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Por: Rita de Cássia Angelim Barros RU:
1788102
Polo – Salgueiro-PE
Data: 22/08/2017
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As pessoas com necessidades especiais
enfrentam inúmeras dificuldades em seus ambientes de estudo, trabalho e até
mesmo lazer. Isto porque não conseguem se adaptar a muitas práticas do
cotidiano, que envolvem a participação dos sentidos, habilidades e recursos que
uma pessoa portadora de alguma deficiência muitas vezes não consegue
desenvolver.
No entanto, felizmente,
empresas e pesquisadores buscam facilitar a inserção dessas pessoas no mercado
de trabalho e, em geral, no convívio social. É uma maneira de reverter o quadro
descrito acima, através da criação de novos produtos adaptados às necessidades
do portador, como veremos alguns exemplos a seguir.
De acordo com dados do
Ministério da Saúde, 25 milhões de brasileiros possuem algum tipo de
deficiência, ou seja, o número corresponde a 14% da população do país — sendo
que 40% representam o grupo de deficientes visuais (parcial ou total).
Desde o dia 2 de janeiro
de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de
escolas, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever o seu papel
na gestão escolar. É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de
crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem o seu
desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a
tecnologia para a inclusão dos deficientes.
Como usar a tecnologia para a inclusão
A proposta de usar a
tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente
escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a
interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu
desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o
desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade
fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões,
a paciência e a atenção.
Os benefícios da
tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são
importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou
pintura com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o
propósito e a duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a
tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
A importância das tecnologias assistivas
O pesquisador Teófilo
Alves Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia
assistiva é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam
promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social.
Existem algumas ferramentas que estão
entre as tecnologias assistivas e podem contribuir para diferentes tipos de
deficiência de aprendizado. Entre elas estão: o teclado alternativo, os livros
e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores
gráficos, softwares para reconhecimento de fala, leitores de tela e
sintetizadores de voz e a mesa digital. A sua escola já utiliza alguma
tecnologia para inclusão de deficientes?
A PlayTable é a primeira
mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar.
Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em
diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as
crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é
sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico,
feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de
aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz
tecnologia para inclusão.
Promover a
acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as
deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer
novas formas de aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola
e avalie os resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto
pedagógico, com certeza os seus alunos terão um avanço no desempenho escolar.
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